Resumo
- Sem romance no final – O capítulo 430 de “My Hero Academia” deixa a galera na mão, sem momentos românticos pra animar os shippers.
- Foco em ação e perseverança – Sem espaço para romances, a série foca mesmo é na ação e na força de vontade, esquivando-se de casais melosos.
- Escolha do criador – O criador de “My Hero Academia” optou por não confirmar 100% o romance Deku/Ochaco, mostrando que é uma dança complicada agradar a galera e manter a essência da história.
“My Hero Academia” acabou de soltar o capítulo 430, que é tipo um tchauzão pro Izuku Midoriya e a galera toda. Tipo, o capítulo 430 fechou a parada de um jeito meio clichê, saca? Desde o Deku dando uma força pra um novato até a gente dar uma espiada no que a turma toda tá fazendo depois de pular oito anos no tempo. Mas, né, faltou umas paradas que a galera que manja de mangá geralmente espera de um final épico desses.
Uma das maiores mancadas foi no lance dos romances e das amizades. O capítulo até mostra a galera da classe 1-A arrasando nas carreiras e vivendo suas vidas, o que é massa pro enredo, mas os fãs queriam mais, especialmente do Deku. E, na real, pra quem tava torcendo pra rolar um love, o final de “My Hero Academia” não entregou nada, e isso vai deixar a galera questionando porque o Deku não terminou com alguém especial e porque todo mundo esperava isso. Romance nunca foi a pegada de “My Hero Academia”, mas ainda mostra como a indústria e os fãs ficam quando falta aquele parzinho firmeza, deixando muita gente decepcionada ou até pistola.
Capítulo 430 não tem tempo para o amor, nem mesmo para Deku e Ochaco
Mano, o capítulo 430 de “My Hero Academia” pegou umas vibes essenciais pra fechar a conta, tipo o Deku se virando como professor herói, mesmo sem poderes, e a galera antiga da classe dele mandando bem como heróis de verdade numa era de paz. Até rolou tempo pra apresentar um moleque do 9º ano, o Dai, que tá naquela de ser herói apesar da individualidade meia boca e da parada estar cada vez mais puxada pra ser estagiário. Foi daora ver o Deku passando a visão e sendo pro Dai o que o All Might foi pra ele, saca? Mas, tipo, o capítulo focou só nisso, mostrando o Deku professor e dando aquela moralizada de que o mundo sempre vai precisar de heróis.
Mas falar da vida pessoal do Deku? Zero. Os fãs podem até pensar que o cara nem tem vida fora do trampo, tipo hobbies ou crushes.
Parece até maldade pensar que o Deku não tem uma vida pessoal, mas, se liga, o capítulo 430 nem deu brecha pra gente pensar diferente. Ele é todo trabalhado no sacrifício pessoal, né? E sobre romance, nem sinal, o que deixou a galera que shippa ele com alguém tipo no vácuo total. Nem os shippers de Deku/Ochaco nem os de Deku/Bakugo viram a cor da bola dessa vez, o que deixou a galera das teorias amorosas bem na bad.
Na real, desde as primeiras trocas de olhares fofas entre Izuku e Ochaco até aquele triângulo amoroso doido com a vilã Himiko Toga, a galera achou que ia rolar alguma coisa séria. Se até o Naruto e o Ichigo casaram com as minas deles no final, por que o Izuku não poderia dar uma de galã e sair de mãos dadas com a Ochaco no pôr do sol? Até o Capitão América largou tudo pra ficar com a Peggy, sacou? Se o Cap pode, por que não o Deku? Mas o Kohei Horikoshi decidiu que não era essa a parada, e agora a galera tá aí, pensando se o Deku fez a escolha certa em não embarcar nessa de romance que tava servida na bandeja.
Por que Deku deveria ter ficado com Ochaco?
Por que o Deku tinha que ficar com a Ochaco, né? Tipo, nas paradas shonen de ação tipo “My Hero Academia” e os “big three”, não é obrigatório que os heróis terminem num romance, mas poxa, sempre rola uma chance, e tem vários motivos, tanto na ficção quanto na real, pra esses dois ficarem juntos de verdade. Saca só, depois de tudo que o Deku e a Ochaco passaram, como amigos e parceiros heróis, eles super mereciam essa alegria juntos, e a conexão deles é muito forte. Tem casal que começa com muito menos que isso nas histórias.
Além do mais, a série já deu várias pistas de que rola um clima especial entre eles, desde aquelas trocas de olhares na escola até aquela sacada da Himiko dizendo que a Ochaco tá caidinha e querendo seguir os passos do crush dela. Mesmo que boa parte disso seja só uma zoação, seria vacilo “My Hero Academia” jogar essas dicas e não entregar nada no final.
Falando de uma forma mais ampla, tipo, meta-sábio, colocar o Deku e a Ochaco juntos, seria dar aos fãs exatamente o que eles querem, e ainda daria mais um motivo pra galera amar “My Hero Academia” e sua história. Um rolê confirmado entre Deku e Ochaco no capítulo 430 com certeza deixaria a galera feliz e mostraria que valeu a pena acompanhar os 430 capítulos da obra do Sr. Horikoshi. Isso também faria o pessoal lembrar da série com um carinho especial e até se inspirar nela. O Deku e a Ochaco vieram de origens simples e tinham medo de não ser nada demais, de não impressionar ou inspirar ninguém. Mas eles se inspiraram e impressionaram um ao outro com a força da amizade e do trabalho em equipe, e tinha mó espaço pra o amor dar uma turbinada nessa inspiração pessoal, e era isso que a galera esperava. Deixar isso de lado faz tudo parecer meio sem graça e forçado, sacou?
Por que Deku não deveria ter ficado com Ochaco?
Apesar da galera amar shippar em mangás tipo “My Hero Academia”, não é que tem uma regra dizendo que tem que rolar romance, né? No fundo, “My Hero Academia” é mais sobre ação, sacar seu próprio potencial e meter a cara pra combater a injustiça e ajudar a galera que precisa. Claro, o amor tem seu valor, inspira as pessoas a se arriscarem, mas isso não quer dizer que todo mundo tem que casar no final.
E sobre as provocações de um rolê entre Deku e Ochaco, pode ser um balde de água fria não rolar nada, mas tem outro jeito de ver isso. Talvez essas dicas fossem só pra fazer os personagens parecerem mais humanos e relatables pra molecada que também tá ali, meio tímida, descobrindo o lance do amor. É tipo um jeito de lembrar que o Deku, a Ochaco e a turma ainda são uns adolescentes com as emoções à flor da pele.
E ó, mangás shonen tipo “Naruto” e “Bleach” até que deram um gostinho de romance, mas isso não é essencial pra terminar a história. O Eiichiro Oda, o cara por trás de “One Piece”, fica na dele quanto a romance, falando na real que isso não é o foco da jornada do Luffy. Luffy é tipo um ahodere total, manja? Meio lesado pra essas coisas de amor, então rola aquele lance unilateral com a Boa Hancock, mas sem mais. A galera pode shippar à vontade, mas “One Piece” já tem treta o suficiente sem adicionar um drama amoroso.
E essa diferença de opinião sobre shippar é tipo um comentário sobre a indústria de mangá shonen e os fãs, saca? Tem esse vai e vem entre o que os criadores querem contar e o que os fãs esperam. Por um lado, o autor manda no rolê, mas por outro, se a galera não curte as escolhas criativas, parece que foi tudo por água abaixo. Então, é uma troca que pode funcionar ou não, e o mangá shonen tá nessa dança também. A galera pode amar um mangá, mas depois torcer o nariz pro final, tipo o que rolou com o “Bleach” e a treta do final de “Attack on Titan”.
Então, né, não tem uma resposta única, e o Sr. Horikoshi pode ter ficado numa sinuca de bico, entre complicar o capítulo final com um romance Deku/Ochaco que ele não queria desenvolver, ou cortar essa onda e desapontar a galera que shipava. Agora a gente vê o caminho que ele escolheu, e só o tempo vai dizer se o final de “My Hero Academia” vai ser triunfante ou meio morgado, deixando a desejar.